15 janeiro 2007

A SAGRADA FAMÍLIA

Base da sociedade e primeiro contacto do ser humano com um grupo, a família em tese é aquele conjunto de pessoas com o mesmo tipo sanguíneo que convive na mesma casa. Na prática, porém, não acontece dessa forma. Existem dos mais variados tipos, e cada pessoa possui a sua. Mesmo sendo pessoas que nos querem bem, sempre existem diferenças a serem resolvidas. Há pessoas que simplesmente não conseguem conviver com os parentes. Aliás, o filho deixa o lar paterno geralmente para buscar novos ares, renovar o sentimento existente. Muita proximidade traz problemas às vezes irreversíveis. Actualmente, o problema está na má formação dos rebentos. Crianças mimadas transformam-se em pais violentos e ausentes, preocupados somente consigo próprios. É preciso saber educar esses filhos, a fim de que esse vírus não se espalhe. Dar limites à criança sem tolher seus instintos é o correcto. Mesmo que a criança esperneie, ainda é o melhor a se fazer por ela. E também não se deve esquecer da relação marido-mulher. É muito importante antes de casar e constituir um lar acreditar que o relacionamento irá dar certo e lutar por ele. Não com ciúme e brigas, porém com respeito e amor. É preciso dar o exemplo. Não é bom brigar por qualquer coisa, é preferível o diálogo, ainda que o outro tenha feito algo condenável. Não se deve esquecer que pessoas são passíveis de erro, mesmo que no momento a vontade seja de explodir e berrar com o primeiro que aparecer pela frente. Por fim, a família não é algo falido, é algo que permanecerá sempre em nossa sociedade, de um ou outro modo. É preciso preservá-la e ensinar valores que farão das futuras gerações pessoas de bem.